sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Valorize o Que você tem !!!


Valorize o que você tem !!!
Existe um hino que diz:

Quero que valorize o que você tem.....
Nada de ficar sofrendo angústia e dor neste teu complexo interior.....
O espírito Santo se move em você......
Você tem valor.

Todos nós que aceitamos a Cristo um dia como nosso único e suficiente salvador, temos um valor inestimável, e o preço que valemos, foi pago com sangue, sangue do cordeiro imaculado Jesus Cristo.

Infelizmente, muitos tem se esquecido deste valor e tendo dado ouvidos a doutrinas enganadoras enfatizadas pelo inimigo de nossas almas, conhecido pelo nome de Satanás.

Muitos são os argumentos que poderia usar para ressaltar o valor que você e eu temos, mas vou me pautar apenas no fator principal, que é o fato de Jesus ter dado a sua vida para nos redimir.

O Inimigo de nossas almas conheceu o céu e tudo que nos espera, sabe também da veracidade da bíblia, mas o objetivo principal dele é que como já está derrotado, pretende levar a derrota a muitos outros.

Se temos valor, temos que fazer valer este valor, indo contra o que Satanás deseja, e indo de encontro ao que Cristo quer.

Pecar voluntariamente é não se dar valor, Desistir de servir a Jesus e curtir as coisas hodiernas que o mundo oferece, é não se dar valor, Fornicar é não se dar valor, adulterar é não se dar valor, roubar é não se dar valor, mentir é não se dar valor, fofocar da vida alheia é não se dar valor.

Pecando estamos novamente crucificando a Cristo. Reflita nesta mensagem simples, e de valor ao Espírito Santo que está dentro de você, valorize o que você tem e dê frutos, pois aqueles que dão frutos não serão extirpados da videira verdadeira JESUS.

Deus vos abençoe

Airton Mendes da Hora
Comunidade ORKUT PARA CRISTO

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Inteligência Emocional Interpessoal - Teoria das Múltiplas Inteligências


Alípio Ramos Veiga Neto
Áreas de atuação: Marketing, Marketing Educacional, Comportamento do Consumidor e Negócios Internacionais
Consultor de Marketing Educacional e Pesquisa Científica
Em universidades particulares de vários Estados do Brasil
Professor orientador no Mestrado em Administração
UNIFOR - Fortaleza - Ceará – Brasil
Diretor da Industria Gigaplast
GIGAPLAST - Morungaba - São Paulo – Brasil
alipio.veiga@uol.com.br

MULTIPLAS INTELIGÊNCIAS
(Howard Gardner)
Howard Gardner iniciou seus estudos a respeito das Inteligências Múltiplas como integrante de um grupo de pesquisas sobre "A Natureza e Realização do Potencial Humano". Pesquisador formado em psicologia do desenvolvimento e em inteligência e desenvolvimento infantil e adultos com danos cerebrais tinha como tarefa falar sobre a cognição humana nesta proposta de pesquisa.
Gardner optou por chamar de Inteligências Múltiplas sua concepção e estudos sobre a inteligência. Afirma que se tivesse dito simplesmente que os homens tem diferentes talentos seu livro teria passado desapercebido. No entanto, ao falar de "inteligências múltiplas", no sentido de que existe um número desconhecido de capacidades humanas diferenciadas, vairando desde inteligência musical até a inteligência envolvida no entendimento de si mesmo.
Gardner acreditava que sua obra seria de interesse para a área da psicologia do desenvolvimento, para aqueles que estudavam a inteligência numa perspectiva piagetiana, ou na perspectiva da construção e medição dos testes. No entanto, a obra não despertou muito interesse nessa disciplina, mas logo foi muito estudada (ou apareceram muitos interessados ) na área da educação.
Após 1983, a primeira publicação de "Estruturas da Mente", Gardner dedicou boa parte de seu tempo ao estudo e exploração das implicações educacionais da teoria das IM.
Teoria das Inteligências Múltiplas
A teoria das inteligências múltiplas é uma abordagem teórica que baseia seus estudos na ciência cognitiva ( estudo da mente) e na neurociência ( o estudo do cérebro).
Os sete tipos de inteligências mais aceitos até o momento são:
- inteligência lingüística
- inteligência lógico-matemática
- inteligência corporal-cinestésica
- inteligência musical
- inteligência visual-espacial
- inteligência interpessoal
- inteligência intrapessoal
Howard atualmente estuda outras inteligências, uma chamada NATURALISTA, que está associada à capacidade humana de reconhecer objetos na natureza e a sua relação com a vida humana, e, outra considerada a TRANSCENDENTAL, que está ligada ao entendimento além do corpóreo, o transcendente, é a inteligência dos místicos, religiosos, etc. A partir da teoria de Howard Gardner, o professor Nílson José Machado, da USP, propõe a inteligência PICTÓRICA que está associada à capacidade de desenhar. O desenho é uma forma importante de se expressar e é a primeira utilizada pela criança.
Esta é uma lista preliminiar, cada forma de inteligência pode ser subdividida. Considera-se importante a pluraidade do intelecto. Os sujeitos podem diferir quanto aos perfis particulares de inteligência com os quais nascem e que desenvolvem ao longo da vida. Na verdade o fundamental não é quantas inteligências temos, mas o desenvolvimento de todas elas segundo nossas aptidões.
Sua proposta passa pelos seguintes pressupostos.
- nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades;
- nem todos aprendem da mesma maneira;
- ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido.
Nessa sua abordagem faz uma crítica ao conceito que considera a inteligência como a capacidade ou faculdade singular, utilizada em qualquer situação de resolução de problemas.
Inteligência, o que a constitui?
Abordagem tradicional > Capacidade de responder a ítens em testes de inteligência.
Inteligências Múltiplas > Capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural.
Os novos paradigmas para a educação determinam que os alunos são os construtores do seu conhecimento. Neste processo a intuição e a descoberta são elementos fundamentais para a construção do conhecimento. Neste novo modelo educacional o aluno deve ser considerado como um ser total que possui outras inteligências além da lingüística e da lógica-matemática, que devem ser desenvolvidas e o professor deve ser um facilitador do processo de aprendizagem, e não mero transmissor de informações prontas.
Centro de Inteligência Capacidade(s) Usuário(s)
Lingüístico Ler, Escrever, Comunicação Autores, Poetas e Oradores
Lógico Cálculo e Raciocínio Cientistas, Matemáticos, Advogados e Juizes
Musical Melodiosa e Rítmica Compositores e Músicos
Cinestésico Física e Movimento Atletas, Bailarinos, Ginastas e talvez Cirurgiões
Espacial Orientação e Direção Arquitetos, Escultores, Pintores, Navegadores e Pilotos
Visual
Interpessoal Relacionamento entre várias pessoas Vendedores, Promotores de Vendas e Negociadores
Intrapessoal Introspecção (volta ao "Eu") Fornece grande intuição para algumas pessoas, permitindo-lhes o acesso ao extraordinário banco de informações armazenado em sua mente subconsciente."
INTELIGÊNCIA LINGUISTICA:
Escritores, poetas, redatores, roteiristas, oradores, líderes políticos e jornalistas.
• Sensível a regras
• Organizado
• Sistemático
• Habilidade para raciocinar
• Gosta de ouvir
• Gosta de ler e de escrever
• Soletra com facilidade
• Gosta de jogos de palavras

INTELIGÊNCIA LÓGICO OU MATEMÁTICA
Matemáticos, cientistas, engenheiros, investigadores, advogados e contadores.

• Gosta de raciocínio abstrato
• Gosta de ser preciso
• Aprecia cálculos
• Organizado
• Utiliza estruturas lógicas
• Aprecia computadores
• Aprecia resolução de problemas
• Prefere anotações de forma ordenada

INTELIGÊNCIA VISUAL E ESPACIAL
Arquitetos, pintores, escultores, navegadores, naturalistas, jogadores de xadrez e estrategistas militares.

• Pensa em figuras
• Cria imagens mentais
• Utiliza metáforas
• Gosta de arte: desenho, pintura e escultura
• Lê com facilidade mapas e gráficos
• Lembra-se com figuras
• Utiliza todos os sentidos para formar imagens
• Tem bom senso de direção

INTELIGÊNCIA MUSICAL
Músicos, compositores, concertistas, fabricantes de instrumentos musicais e afinadores de piano.

• Sensível à entonação
• Tem rítmo, marcação de tempo
• Sensível ao poder emocional da música
• Pode ser profundamente espiritual


INTELIGÊNCIA CORPÓREO - CINESTÉSICA
Bailarinos, atores, atletas, inventores, mímicos, cirurgiões, vendedores, pilotos de corrida, praticantes de artes marciais e trabalhadores com habilidades manuais.
• Controle excepcional do próprio corpo
• Controle de objetos
• Bons reflexos
• Aprende melhor se movimentando
• Gosta de se envolver em esportes físicos
• Habilidoso em artesanato
• Gosta de representar, contador de piadas
• Brinca com objetos enquanto escuta
• Irrequieto e aborrecido em palestras longas

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL OU SOCIAL
Políticos, professores, líderes religiosos, conselheiros, vendedores, gerentes, relações públicas e pessoas com facilidade de relacionamento.

• Relaciona-se e associa-se bem
• Consegue "ler" as intenções de terceiros
• Aprecia estar com pessoas
• Tem muitos amigos
• Comunica-se bem
• Às vezes manipula as pessoas
• Gosta de mediar disputas

INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL OU INTUITIVA
Romancistas, conselheiros, sábios, filósofos, místicos e pessoas com um profundo senso do "eu"

Autoconhecimento
Sensibilidade aos valores próprios de cada um
Tem um senso bastante desenvolvido do "eu"
Habilidade intuitiva
Automotivado
Consciente das próprias potencialidades e fraquezas
Muito reservado
Deseja ser diferente da tendência geral

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O Prof. Dr. Alípio Ramos Veiga Neto é professor universitário de marketing e psicologia do consumidor. É professor de mestrado e pesquisador em Segmentação Psicográfica, Comportamento de Consumidores e Negociação. Doutor em Psicologia do Consumidor e Mestre em Psicologia Educacional pela PUC-Campinas tem pós-graduação em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM. É consultor de marketing educacional e desenvolvimento da pesquisa científica em universidades de vários Estados do Brasil. Conta com inúmeros artigos e publicações em periódicos científicos. Desenvolve pesquisas, realiza palestras e treinamentos em aplicação de estratégias de marketing com orientação societal.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Inteligência Emocional Interpessoal


Inteligência Emocional Interpessoal

Hoje li um pouco a respeito dos diferentes tipos de Inteligência baseado na Teoria das múltiplas Inteligências. E passei a refletir um pouco mais sobre aquilo que já temos desde que nascemos e aquilo que adquirimos no nosso processo contínuo de aprendizado.

Concluí que a Inteligência gera mais inteligência, e que esta acompanhada do bom senso gera oportunidades. Mais o mais inteligente de tudo é que se temos o máximo da Inteligência Intrapessoal agrupado ao máximo da Inteligência Interpessoal, seremos menos impessoais e valorizaremos mais o pessoal de cada um.

Parece um jogo de palavras sem sentidos, mas não é, tentarei então esclarecer para aqueles que nunca ouviram falar de múltiplas Inteligências, Inteligência IntraPessoal, Interpessoal ou mesmo Inteligência emocional.

A pessoa que realmente se considera inteligente não visa apenas o seu bem estar, mas sim o seu bem estar ligado ao bem estar do seu próximo. Sermos mesquinhos e pensarmos apenas em nós mesmos não é inteligente é burrice. Quando vemos o próximo da mesma forma que nos vemos usamos a empatia e colhemos a simpatia de uma Sociedade melhor.

Se todas passarem a seguir aquilo que está escrito em I Coríntios 13, concernente ao Amor (caridade) verá que realmente pode existir um mundo melhor em que a Inteligência é colocada em um segundo plano, dando-se lugar ao Amor, e realmente não há nada mais inteligente do que Isso.

Airton Mendes da Hora
Comunidade ORKUT PARA CRISTO

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ester



ESTER

A rainha de Assuero e heroína do livro com o mesmo nome. Era judia e o seu nome era Hadassa (murta), mas quando entrou para o harém do rei, recebeu o nome pelo qual ficou a ser conhecida (Et 2:7). Este nome não é mais do que uma modificação Siro-árabe da palavra persa satarah, que estrela. Era filha de Abiail, um benjamita. A sua família não tirou partido da permissão dada por Ciro, para que os exilados voltassem para Jerusalém; e ela passou a viver com o seu primo Mardoqueu, que tinha um cargo entre os servos do rei Persa em "Susã, no palácio". Assuero, tendo-se divorciado de Vasti, escolheu Ester para sua mulher. Pouco depois disto, ele deu a Hamã, o agagita e seu primeiro ministro, poder e autoridade para matar e extirpar todos os Judeus do império Persa. Pela interposição de Ester, foi evitada tamanha catástrofe. Hamã foi morto na forca que fora preparada para Mardoqueu; e os judeus estabeleceram uma festa anual, a festa do Purim, em memória da sua maravilhosa libertação. Este acontecimento deu-se cerca de 52 anos após o regresso do povo a Jerusalém (479 a.C.).
Ester é-nos mostrada como sendo uma mulher de profunda piedade, fé, coragem, patriotismo e cautela, que se combinavam com a sua determinação; uma filha cumpridora para com o seu pai adoptivo, dócil e obediente aos seus conselhos e ansiosa por partilhar o favor do rei com ele, pelo bem do povo Judeu. Ela deve ter possuído um graça, umas maneiras e um charme singulares, uma vez que 'alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam' (Et 2:15). Ela foi colocada por Deus naquela posição, a fim de evitar a destruição do povo judeu e lhes proporcionar protecção, paz e riquezas no seu cativeiro.

Fonte Enciclopédia Mundo Bíblico

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sonho X Realidade


Sonho X Realidade

Quando estamos sonhando, nem sempre achamos que aquilo é um sonho. Mas o mais interessante é que nos sonhos, não há limites, nos sonhos conseguimos tudo, nos sonhos podemos tudo, nos sonhos nada é proibido.
Qual a barreira que separa o sonho da realidade ???
Será que quando sonhamos, estamos vivendo as frustrações não realizadas, ou será que estamos vivendo, aquilo que gostaríamos de realizar ???
O sonho deve ser comandado pelo subconsciente, no entanto nada impede que o consciente não de uma ajudazinha.
Ora se no sonho, podemos tudo, porque não na realidade ???
Aí vai uma reflexão, quantas vezes, quando acordamos não dizemos para nós mesmos, Ahhh!!! Ainda bem que era sonho.
Com base nisso, e apenas como palpite, imagino que o sonho nos permite viver aquilo que na realidade concluímos ser não sensato. Ou seja através do sonho podemos concluir que grande besteira seria aquela nossa atitude tresloucada de Enfiar a mão na cara da outra pessoa e receber como recompensa um tiro.
Sendo assim concluo que o sonho pode ser nosso amigo para decidirmos de forma sensata o que fazer no momento em que temos que decidir entre a emoção e razão.
Sendo assim os nossos sonhos tão almejados poderão se tornar um dia realidade, ao invés de cortá-los tão rapidamente de nossas vidas, por atitudes impensadas.

Pare um pouco e pense não perca a oportunidade do amanhã, viva a realidade aprendendo com os sonhos. Talvez assim os bons sonhos se tornem realidade.

Abraços

Airton Mendes da Hora
Comunidade ORKUT PARA CRISTO

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Patriarca MOISÉS

MOISÉS
Arrastado (ou, em egípcio, mesu, “filho”, por isso, Ramsés, filho real).

A convite de Faraó (Gn 45:17-25), Jacó e os seus filhos mudaram-se para o Egipto. Esta mudança teve lugar cerda de 350 anos antes do nascimento de Moisés. Alguns séculos antes de José, o Egipto fora conquistado por uma raça semítica pastoril vinda da Ásia, os Hiksos, que submeteram cruelmente os nativos daquele país. Estes pertenciam a uma raça africana. Jacó e o seu séquito estavam acostumados à vida pastoril e ao chegarem ao Egipto, foram recebidos com boa vontade pelo rei, que lhes deu “o melhor da terra”, a terra de Gosen, onde eles passaram a morar. O rei hiksos ou “pastor” que, assim, mostrou boa vontade para com José e a sua família foi, mais provavelmente, o Faraó Apopi (ou Apopis).
Assim favorecidos, os israelitas “multiplicaram-se muito” (Gn 47:27) e estenderam-se para oeste e para sul. Com o tempo, a supremacia dos Hiksos terminou. Foi permitido aos israelitas manterem a terra de Gosen na sua possessão sem serem perturbados mas após a morte de José, a posição deles deixou de ser tão favorável. Os egípcios começaram a desprezá-los e o período da sua “aflição” (Gn 15:13) começou. Foram severamente oprimidos. Continuaram, contudo, a multiplicar-se e “a terra estava cheia deles” (Ex 1:7). Os egípcios olhavam para eles de um modo suspeito e o povo passou a sentir a dureza da luta pela sobrevivência.
Com o tempo, “levantou-se um rei que não conhecia José” (Ex 1:8). As circunstâncias eram tais, que o rei julgou necessário tornar mais fracos os seus súbditos israelitas através da opressão e, assim, gradualmente, reduzir o seu número. Foram feitos escravos e utilizados na construção de edifícios, em especial de templos e palácios. Os filhos de Israel serviam em condições rigorosas. As suas vidas tornaram-se amargas por causa daquela dura escravidão e “os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza” (Ex 1:13, 14). Mas esta cruel opressão não teve o resultado esperado: reduzir o seu número. Antes pelo contrário, “quanto mais os egípcios os afligiam, mais eles se multiplicavam e cresciam” (Ex 1:12).
O rei tentou depois, através de um acordo feito com as parteiras, destruir todos os bébés hebreus do sexo masculino que nascessem a partir daquele momento. Mas o desejo do rei não foi rigorosamente cumprido; os bébés foram poupados pelas parteiras e “o povo se multiplicou” mais do que nunca. Desta forma iludido, o rei fez sair um proclamação pública, apelando para que todo o povo egípcio matasse os bébés judeus do sexo masculino, deitando-os ao rio (Ex 1:22). Mas nem mesmo assim conseguiu o rei ver os seus intentos realizados.
Um dos lares ao qual este édito trouxe grande alarme foi o de Anrão, da família dos coatitas (Ex 6:16-20) que, com a sua mulher Joquebede, Míriam, uma rapariga com cerca de quinze anos e Aarão, um rapaz de três anos, morava em ou perto de Menfis, a capital nesse tempo. Neste calmo lar, nasceu um rapazinho (1571 AC). A sua mãe escondeu-o dentro de casa durante três meses, longe do conhecimento das autoridades cívicas. Mas quando esta tarefa se tornou mais difícil de realizar, Joquebede imaginou uma maneira de fazer com que a filha do rei prestasse atenção à criança. Construiu uma arca de juncos e colocou-a nos juncos à borda do rio, no local onde a princesa ia sempre tomar banho. O seu plano foi bem sucedido. A filha do rei “viu o menino e ouviu-o chorar”. A princesa enviou Míriam, que estava ali por perto, a buscar uma ama. Ela foi e trouxe a mãe da criança, a quem a princesa disse: “Leva este menino e cria-mo; eu te darei o teu salário.” Assim, o filho de Joquebede, a quem a princesa chamou “Moisés”, i.e., “salvo das águas” (Ex 2:10), foi-lhe restituído.
Mal o tempo para desmamar a criança terminou, Moisés foi transferido da humilde casa de seu pai para o palácio real, onde foi educado como filho adoptivo da princesa. Talvez a sua mãe ainda o acompanhasse e cuidasse dele. Ele cresceu por entre todo o esplendor, grandeza e excitação da corte egípcia, mantendo talvez uma constante amizade com a sua mãe, o que era da maior importância tanto para as suas crenças religiosas como para o interesse que ele deveria demonstrar pelos seus “irmãos”. Era, sem dúvida, dada muita atenção à sua educação e ele gozaria de todas as vantagens tanto da educação espiritual como física. Com o tempo, tornou-se “instruído em toda a ciência dos egípcios” (At 7:22). O Egipto possuía dois locais importantes de aprendizagem, ou universidades, numa das quais, provavelmente a de Heliópolis, ele terminou a sua educação. Moisés, agora provavelmente com vinte anos, passou ainda mais vinte antes de se tornar numa figura importante na história bíblica. Estes vinte anos foram possivelmente passados no serviço militar. Diz a tradição, registada por Josefo, que ele comandou a guerra entre os egípcios e a Etiópia, onde ficou conhecido como um general habilidoso e se tornou “poderoso em obras” (At 7:22).
Quando terminou a guerra com a Etiópia, Moisés voltou para a corte egípcia, onde esperava ser carregado de honras e riquezas. Mas “sob a calma corrente da sua vida até ali, uma vida alternada entre a luxuria na corte e a dureza no campo de batalha e no cumprimento dos seus deveres militares ocultava, desde a meninice até à juventude e da juventude até à idade adulta, um descontentamento secreto, talvez uma ambição. Moisés, naquele ambiente egípcio, nunca esquecera, nunca desejaria esquecer que ele era hebreu.” Ele, então, resolve familiarizar-se com os seus compatriotas e “saiu a seus irmãos e atentou nas suas cargas” (Ex 2:11). Esta inspecção revelou-lhe a cruel opressão e escravidão sob a qual todos eles gemiam e não podiam deixar de o pressionar para que tomasse em consideração os seus deveres para com eles. Chegara o tempo em que ele deveria fazer sua a causa deles, devendo, por isso, ajudá-los a quebrar o jugo da sua escravidão. Ele fez a sua escolha de acordo com as circunstâncias (Hb 11:25-27), seguro de que Deus abençoaria a sua resolução para o bem estar do seu povo. Ele deixou o palácio do rei e passou a viver provavelmente na casa de seu pai, como se fosse um dos hebreus que, há quarenta anos sofria cruelmente às mãos dos egípcios.
Ele não podia permanecer indiferente ao estado das coisas à sua volta e, um dia, ao sair por entre o povo, a sua indignação eriçou-se contra um egípcio que estava a maltratar um hebreu. Ele levantou irreflectidamente a sua mão e matou o egípcio, escondendo o corpo na areia. No dia seguinte saiu novamente e viu dois hebreus lutando. Logo descobriu que, o que ele fizera no dia anterior, já era conhecido. Este facto chegou aos ouvidos de Faraó (o “grande Ramsés”, Ramsés II), que “procurou matar Moisés” (Ex 2:15). Movido pelo medo, Moisés fugiu do Egipto e dirigiu-se à terra de Midiã, a parte sul da península do Sinai, talvez pelo mesmo caminho que, quarenta anos depois, ele conduziu os israelitas para o Sinai. Moisés foi providencialmente conduzido até à casa de Reuel, onde permaneceu durante quarenta anos (At 7:30), sendo inconscientemente educado para a grande obra da sua vida.
Então, o anjo do Senhor lhe apareceu na sarça ardente (Ex 3) e comissionou-o a ir ao Egipto e “a trazer os filhos de Israel” do cativeiro. Primeiro, ele não se mostrou muito disposto a ir mas depois obedeceu à visão celeste e partiu da terra de Midiã (Ex 4:18-26). No caminho encontrou-se com Aarão e com os anciãos de Israel (Ex 4:27-31). Ele e Aarão tinham uma dura tarefa perante eles; mas o Senhor estava com eles (Ex 4:7-12) e o exército resgatado avançou triunfalmente. Após uma viagem fértil em acontecimentos pelo deserto, vêmo-los acampados nas planícies de Moabe, prontos a atravessar o Jordão e a entrar na terra prometida. Aí chegados, Moisés falou com os anciãos (Dt 1:1-4; Dt 5:1-26:19; Dt 27:11-30:20) e deu ao povo os seus últimos conselhos e, então, entoou o seu último cântico (Dt 32), vestindo com palavras apropriadas as profundas emoções do seu coração e revendo aquela maravilhosa história em que ele representara um papel tão notável. Depois de abençoar as tribos, ele sobe “ao Monte Nebo, ao cume do Pisga, que está defronte de Jericó” (Dt 34:1) e daí observa a terra. “Jeová mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã e todo o Naftali e a terra de Efraim e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar último e o sul e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar” (Dt 34:2, 3), a magnífica herança das tribos de quem ele fora, por tanto tempo, o líder; e aí Moisés morreu com 120 anos, de acordo com o que Deus dissera, tendo sido sepultado pelo Senhor “num vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor” (Dt 34:6). O povo o pranteou durante trinta dias.
Assim morreu “Moisés, servo de Deus” (Dt 33:1; Js 14:6). Notabilizou-se pela sua mansidão, paciência e firmeza e “prosseguiu como que vendo o invisível”. “E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera cara a cara; nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor o enviou para fazer na terra do Egipto, a Faraó e a todos os seus servos e a toda a sua terra; e em toda a mão forte e em todo o espanto grande, que obrou Moisés aos olhos de todo o Israel” (Dt 34:10-12).
O nome de Moisés aparece frequentemente nos Salmos e nos Profetas como o maior dos profetas.
No Novo Testamento ele é mencionado como o representante da lei e como um tipo de Cristo (Jo 1:17; 2Co 3:13-18; Hb 3:5, 6). Moisés é a única pessoa do Velho Testamento a quem Jesus se compara (Jo 5:46; comparar com Dt 18:15, 18, 19; At 7:37). Em Hebreus At 3:1-19, esta comparação é estabelecida em vários campos.
Em Jd 1:9 faz-se menção à contenda entre Miguel e o Diabo relativamente à posse do corpo de Moisés. Esta disputa está supostamente relacionada com a ocultação do corpo de Moisés, para evitar a idolatria.